Desde a sua derivação a partir das equações de campo da Relatividade Geral, pelo próprio Eintein, as ondas gravitacionais ainda não foram detectadas diretamente por nenhum aparelho (apesar de terem tido sua existência comprovada indiretamente, fato que conferiu a J.H. Taylor e R.A. Hulse o Nobel de Física de 1993). Entretanto, detectores recentemente construídos, e outros em fase de construção, poderão permitir que a Astronomia de Ondas Gravitacionais se torne uma realidade neste início de milênio. O palestrante vai contar como anda esse esforço mundial e, em especial, como está o Projeto GRÁVITON brasileiro que recebe apoio da FAPESP para a construção do primeiro detector brasileiro, o detector MARIO SCHENBERG, no Instituto de Física da Universidade de São Paulo. Este detector será sensível a ondas na faixa de 3.0 a 3.4 kHz, que cheguem Terra com amplitude adimensional h > 10^(-22) Hz^(-1/2), comparável, nestas faixas de frequências, à sensibilidade dos grandes interferometros laser.