II WORKSHOP :NOVA FÍSICA NO ESPAÇO

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Mario Goto

 

VIOLAÇÃO DO PRINCÍPIO DA EQUIVALÊNCIA EM
CAMPOS GRAVITACIONAIS INTENSOS INDUZIDO PELA
REAÇÃO RADIATIVA DAS PARTÍCULAS CARREGADAS

 

Ana Lúcia Soares dos Santos e Mario Goto

Departamento de Física

Centro de Ciências Exatas

Universidade Estadual de Londrina

86051-990 Londrina, PR - Brazil

Caixa Postal 6001 - Telefone.: (043)371-4266 - e-mail: mgoto@uel.br

 

É possível mostrar que, para manter o regime de movimento hiperbólico, a força externa atuando sobre uma partícula carregada deve ser ligeiramente maior que a força  necessária para o mesmo movimento hiperbólico de uma partícula neutra de mesma massa. Levando em conta o Princípio da Equivalência, na sua versão forte, isto implica que a massa gravitacional (passiva), m*, deve ser ligeiramente maior que a massa inercial m, por um fator , da ordem de unidade, visto que , desprezível para todos os efeitos práticos, ao menos quando o campo gravitacional é da ordem do campo terrestre. No entanto, lembrando que , podemos ver que a relação entre as massas gravitacional e inercial diverge conforme aumentamos o campo tal que , que se anula para o campo . Esse campo crítico é dependente da massa (inercial) da partícula, resultando, para o elétron, . Para produzir um campo desta ordem de grandeza, é necessário uma densidade de massa da ordem de 1030kg/m3, que corresponde a aproximadamente 1011 vezes a massa solar confinada numa região com dimensão aproximada de 1mm. Estas condições extremas podem ser encontradas, talvez, nos primórdios da formação do Universo ou próximo a buracos negros super massivos. Estes resultados são um indicativo de que o Princípio da Equivalência pode não ser válido na presença de campos gravitacionais muito intensos.

 

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