- O sistema CoRoT 3: Velocidades Radiais e efeitos fotométricos
- Marcos Tadeu
- Resumo
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Os dois principais meios de detecção de exoplanetas são as técnicas de
velocidade radial (VR) e a de trânsito. As VR's são, ainda hoje, o principal
meio de determinação orbital. Já a fotometria, em casos específicos de
planetas gigantes ou estrelas anãs, não fica restrita a situações de trânsito.
Além de efeitos relativos a rotação estelar, as fortes interações
gravitacionais entre estes corpos, em órbitas próximas a seus primários,
fornecem situações dinâmicas, às quais a curva de luz fornece considerável
sensibilidade. Destas, as que merecem destaque são: o efeito Beamming (BE), a
variabilidade Elipsoidal (EV) e reflexão (ER). A combinação destes fenômenos
nos permite uma estimativa do raio e massa do corpo secundário, independente
das velocidades radiais e ocorrência de trânsitos.
Um sistema candidato a apresentar os fenômenos mencionados é CoRoT 3, pois
trata-se de um companheiro estelar de massa ~21.7MJ e curto período, P~4.25d.
Nesta comunicação reunimos todas observações disponíveis para este sistema
(fotométricas e velocidades radiais), a partir das quais encontramos os
efeitos mencionados, comparando os resultados com aqueles disponíveis na
literatura (Deleuil et al. 2008).
- Referências
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- Triaud et al. (2009)
- Deleuil et al. (2008)
- Faigler et al. (2011)
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