Astronomia ao meio-dia

Quando um buraco negro acende a galáxia


Daniel May

IAG - USP




Sem emitir luz, eles mostraram que o Universo era muito maior do que se supunha. Mesmo possuindo a fama de devoradores cósmicos, eles impediram o crescimento desenfreado de galáxias. Evitaram que hoje vivêssemos em um Universo escuro, feito de brasas estelares, a ponto de quase esfriarem completamente. Diante do mecanismo mais eficiente em transformar matéria em luz, ainda nos confrontamos com a sombra de sua real natureza. Que astro é esse, que causa os fenômenos mais luminosos já vistos e, ainda assim, impede que seja observado diretamente? Embarque em uma viagem ao centro das galáxias para descobrir que, de fato, buracos negros expulsam muito mais matéria do seu entorno que, equivocadamente, sua fama nos levou a crer que absorviam.



Auditório "Prof. Dr. Paulo Benevides Soares" - Bloco G - IAG/USP
Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas - Universidade de São Paulo
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