Procurando por galáxias elípticas com formação estelar: o papel do ambiente
Laurie Riguccini
Observatório do Valongo -- UFRJ
Inicialmente, acreditava-se que as galáxias elípticas (ETG) estavam mortas, mas estudos das últimas décadas indicaram que algumas dessas ETGs mostram sinais de formação estelar. De onde vem essa formação estelar (SF)? Riguccini et al. (2015) revelaram uma população de galáxias em transição: ETGs formadoras de estrelas no aglomerado de Coma com uma relação L24μm / LK maior. Eles mostraram que 70% dessas ETGs formadoras de estrelas estão localizadas na parte sudoeste do aglomerado, onde uma subestrutura está caindo no aglomerado principal. Para aplicarmos esta seleção no IR médio / IR próximo a uma ampla amostra de ETGs, já verificamos a validade de usar as bandas do mapeamento WISE em vez da razão entre bandas Spitzer-24μm / 2MASS_K. Nós descobrimos que o uso de WISE 22μm / 3.4μm é uma ferramenta confiável para selecionar ETGs formadoras de estrelas. Pretendemos compreender o que aconteceu nessas ETGs para terem uma nova explosão de formação estelar e construir grandes amostras desses objetos. Nosso objetivo é descobrir ETGs formadoras de estrelas em outros aglomerados e explorar o efeito do ambiente em sua atividade de SF usando os aglomerados mais populosos no Universo local e expandi-lo para grandes mapeamentos como o S-PLUS.